domingo, 24 de agosto de 2014

O Curupira ( HD) - Série Juro que vi

O Boto (HD) - Série ''Juro que vi''

Iara - Juro que vi

Matinta Perera (HD) - Série "Juro que vi"

Saci - Série "Juro que vi" - Folclore Brasileiro

Saci-pererê-jorge ben





saci- jorge ben jor

tema do saci





saci


O JABUTI (Sitio do Picapau Amarelo - 1977 / 1978)





jabuti


tema Ploquet Pluft Nhoque (Jaboticaba)





jaboticaba

tema do tio barnabé -jards macalé





tio barnabé-jardis macalé


tema de Dona Benta-Zé Luis





d. benta


tema da tia nastacia





tia nastácia

tema do malazarte e zé carneiro-canarinho





zé carneiro - malazarte

Narizinho Narizinho

06 - Sitio do Picapau Amarelo 2001 - Pedrinho (Jota Quest)





pedrinho


Narizinho - Ivete Sangalo (2001)





narizinho


EMÍLIA, A BONECA GENTE -BABY CONSUELO





emília - Baby Consuelo

Gilberto Gil : Sítio do picapau amarelo





sítio do picapau amarelo

Sergio Ricardo : Emília





emília!

Trilha Sonora Completa: Sítio do Picapau Amarelo [1979]





tempo bom! vale a pena ouvir ,sempre

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Intervenções do professor: como atender às demandas reais de aprendizagem

Intervenções do professor: como atender às demandas reais de aprendizagem

Assista a um vídeo com os desafios de trabalhar o nome próprio com uma turma da Educação Infantil

Durante uma aula, a professora Alaide Nicoletti Deyrmendijan, da EMEI Dr. José Augusto, em São Paulo, pediu às crianças que assinassem o cartão de aniversário feito para presentear uma colega. Enquanto todos trabalhavam, ela caminhou pela sala e viu que Raul havia escrito seu nome da direita para a esquerda com rotação das letras R e L: . Ao lado do menino, Alaide propôs que ele lesse o que estava escrito e comparasse com seu crachá. Aos poucos, Raul percebeu que, para escrever uma palavra em nossa língua, é necessário respeitar uma ordem determinada: da esquerda para a direita. Assista ao vídeo com mais casos dessa turma abaixo.
Além de planejar atividades com objetivos claros, o professor alfabetizador deve saber como suas intervenções podem ajudar a criança a refletir sobre o sistema da escrita. “Por mais poderosa que seja uma situação didática, quando não está acompanhada de intervenções adequadas, ela inevitavelmente perde seu potencial. Por isso, é desejável planejar uma série de possíveis intervenções de acordo com as respostas das crianças”, diz Diana Grunfeld, especialista em didática da alfabetização e membro da equipe de coordenação da Rede Latino-americana de Alfabetização.
Não são apenas os alunos com dificuldade que devem receber a atenção do professor. Aqueles que já conseguem identificar e escrever seu nome, sem a ajuda do modelo, precisam ser constantemente desafiados. Caso contrário, a turma corre o risco de sofrer com o “fenômeno da homogeneização”, descrito por Diana no artigo “La intervención docente en el trabajo con el nombre proprio – Una indagación em jardines de infantes de la Ciudad de Buenos Aires” (disponível apenas em espanhol). Quando isso ocorre, o professor não leva em consideração a heterogeneidade dos saberes dos pequenos para planejar as atividades. Se já escrevem o próprio nome, por que não propor que comecem a escrever o de seus colegas? Dessa forma, todos podem avançar.

Intervenções bem planejadas

É preciso ter conhecimento do que os alunos já sabem para promover discussões mais significativas durante as atividades. “Caso contrário, as intervenções do professor serão pautadas em suposições, e não nas reais demandas e saberes deles”, explica Andréa Luize, coordenadora do Núcleo de Práticas de Linguagem da Escola da Vila, em São Paulo. Ao propor que a turma encontre determinado nome em meio a uma lista, por exemplo, é importante perguntar às crianças como chegaram àquela conclusão. Nessas situações de leitura e identificação, o professor pode utilizar as respostas inadequadas para incentivar a verificação e a reformulação das suas ideias iniciais.
Em atividades de escrita do nome, é essencial estabelecer um clima de segurança na sala. Aqueles que ainda não sabem escrever poderão copiar de um modelo, com calma e no seu tempo. Se a criança tiver dificuldade em grafar as letras, o professor pode ajudá-la a prestar atenção em seu traçado. Quando as crianças esquecem as letras que querem escrever, é interessante encorajá-las a procurar no alfabeto da classe.

Como avaliar o que as crianças já aprenderam?

Para saber se as intervenções estão contribuindo para o processo de aprendizagem, a única maneira é observar a turma. “O professor que propõe atividades de análise do sistema de escrita com regularidade não precisa de avaliação externa. Ele consegue fazer o mapeamento por acompanhar a turma diariamente”, diz Beatriz Gouveia, coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá e professora da pós-graduação em Alfabetização do Instituto Superior Vera Cruz.
Foi o que fez Aline Lima, professora da turma de 5 anos da Escola de Educação Básica e Profissional Embaixador Expedito de Freitas Resende, em Teresina. Depois de cada atividade com nome próprio, ela registra pautas de observação e analisa o que as crianças já conseguem fazer e no que enfrentam mais dificuldades. Ela organiza um portfólio para cada aluno e acompanha sua evolução. Além de avaliar o que já foi aprendido, Aline consegue planejar as próximas ações e apresentar novos desafios aos pequenos.
Colaboraram neste especial: Sidney Cerchiaro (revisão), Regina Scarpa e Leninha Ruiz (consultoria pedagógica)
Agradecimentos: EMEI Dr. José Augusto e professora Alaide Nicoletti Deyrmendijan
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A conquista do nome próprio

As atividades com nome próprio na Educação Infantil

As atividades com nome próprio na Educação Infantil

Chamada, leitura de listas, escrita e brincadeiras: explore todo o potencial dos nomes na alfabetização

As atividades com o sistema de escrita na Educação Infantil precisam ser diversificadas e oferecer novos desafios às crianças, potencializando seu aprendizado (abaixo, veja uma lista com oito atividades para turmas de 4 e 5 anos). Diana Grunfeld, especialista em didática da alfabetização e membro da equipe de coordenação da Rede Latino-americana de Alfabetização, explica que isso é essencial para que tanto o aspecto figural (forma e direção das letras) como o conceitual (combinação das letras) sejam desenvolvidos. Por essa razão, o trabalho deve variar entre situações de leitura e de escrita.
As primeiras são essenciais para ajudar as crianças a perceber semelhanças ediferenças entre os nomes, como quantidade e disposição das letras e sua relação com os sons. Com base nesse modelo estável, elas conseguem estabelecer comparações para tentar ler outras palavras. “Em contato com o nome próprio, as crianças notam a regularidade da forma dele e entendem que a escrita fixa a língua falada. Toda vez que elas reencontram seu nome, percebem que ele tem sempre as mesmas letras. Essaestabilidade do sistema é muito importante, porque é um ótimo campo de reflexão e aprendizagem”, diz Beatriz Gouveia.
As situações de escrita apresentam outros desafios aos pequenos, como a grafia das letras, uma por uma, até construir a palavra completa. Essa fase começa com a cópia do modelo com o nome, que fornece informações sobre a forma convencional das letras e a direcionalidade da escrita.
As crianças com deficiência também devem participar dos trabalhos com nome próprio. As atividades podem e devem ser adaptadas, exceto nos casos de deficiência muito grave. Se a criança tiver uma deficiência visual, por exemplo, as letras móveis precisam estar escritas em braile. Para saber mais, acesse o Guia de Flexibilização.

Oito atividades para as turmas de 4 e 5 anos

1. Apresentação dos nomes
Desenvolvimento
Depois de produzir os crachás com o nome das crianças, o professor deve apresentar um por um a toda a turma. Dessa forma, os pequenos passam a ter contato com a escrita convencional do nome delas e também do de seus colegas. Nesse dia, o docente também pode pedir às crianças para perguntar a seus pais por que eles escolheram esse nome e, em sala, compartilhar com os amigos.
O que as crianças aprendem?
Com as mesmas características gráficas (tamanho, cor, fonte e alinhamento), os cartões levam as crianças a prestar atenção apenas nas letras que os compõem, na quantidade delas e na ordem em que estão dispostas. Assim, elas desenvolvem critérios para reconhecer semelhanças e diferenças entre as palavras. A apresentação da história do nome também permite o desenvolvimento de uma discussão sobre identidade, na qual as crianças refletem sobre a função social dessa palavra.

Crianças reconhecem o nome dos colegas na EMEI Maria Alice Pasquarelli, em São José do Campos (Foto: Maristela Ribeiro da Silva)
A professora Maristela Ribeiro da Silva organizou no início do ano um conjunto de atividades para realizar com sua turma de 4 anos na EMEI Maria Alice Pasquarelli, em São José dos Campos, a 94 quilômetros de São Paulo. “Planejei atividades nas quais o mote era fazer com que as crianças passassem a reconhecer e produzir o próprio nome e, depois, o nome dos colegas”, diz Maristela.
O trabalho começou com a produção de crachás com o nome das crianças, que são usados em diversas situações. Uma delas é a chamada, que é feita de maneira diferente a cada dia. Uma das formas, por exemplo, é pedir que os pequenos procurem o seu cartão no meio da roda quando chamados. Os crachás que sobram ajudam a turma a produzir uma lista dos colegas que estão ausentes no dia. O cartão pode ter também utilidade nas atividades de escrita: as crianças que ainda não sabem grafar a palavra utilizam a ficha como modelo.
Em outras situações, Maristela estimula os alunos a identificar a letra inicial dos nomes. “Em uma lista, coloquei os nomes em ordem alfabética e perguntei aos pequenos com qual letra começava o primeiro da lista. Aos poucos, eles começaram a identificar que era a letra A, de Ana, e assim por diante”, diz. Com essa atividade, a professora tinha o objetivo de fazê-los refletir sobre a importância da letra inicial para a ordenação dos nomes.
Maristela pretende que, ao final do semestre, todos os alunos saibam escrever o próprio nome e também o dos colegas. Mesmo assim, essas palavras não desaparecerão da rotina em sala de aula, uma vez que os pequenos continuarão identificando seus trabalhos e utilizando os nomes como referência para ler ou escrever novas palavras.
Uma das atividades que a professora já realiza com esse objetivo é a produção de uma lista dos brinquedos trazidos pela turma para a escola. “Eu pergunto às crianças como é que se escreve carrinho. ‘É com o CA da Carol’, elas respondem e escrevo na lousa. Em seguida pergunto qual é a primeira letra desse nome. ‘É com C’, falam”, conta Maristela. Dessa forma, as crianças começam a utilizar em diferentes contextos o que já aprenderam sobre o sistema de escrita. “Isso vai ajudando-as a observar que o nome não é um todo apenas, mas é composto de diferentes partes que também existem em outras palavras”, explica Andréa Luize, coordenadora do Núcleo de Práticas da Linguagem da Escola da Vila, em São Paulo.

Sala de aula alfabetizadora

Diferentemente do que se pensa, a escola não é a porta de entrada para o aprendizado do sistema de escrita. Em casa e em outros ambientes, as crianças ficam expostas desde muito cedo a diversas práticas de leitura e escrita, como bilhetes, correspondências, canções e histórias. Até mesmo os pais chegam a ensinar os filhos algumas letras do alfabeto, principalmente as do nome dele.
No entanto, é na escola que todo esse conhecimento é organizado e o processo de aquisição da escrita é feito de forma sistemática e significativa.
Para que esse trabalho seja efetivo, o professor deve propor situações que levem as crianças a ler e escrever diariamente. Então, se a chamada da turma é feita todos os dias, por que não expor uma lista com o nome de todos os pequenos na parede da sala e recorrer a ela sempre que necessário? Dessa forma, além de ser uma referência a qualquer momento, os nomes ficam à disposição do professor para planejar diferentes atividades.
Abaixo, veja um infográfico com os principais elementos que devem estar presentes em uma sala de Educação Infantil para que nesse ambiente a aprendizagem de leitura e escrita ganhe sentido.
Como alfabetizar com nome próprio? Nesses dois vídeos do Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (Profa), do Ministério da Educação, professoras realizam atividades e comentam suas intervenções.
Infográfico Ambiente Alfabetizador
(Infografia: Jacqueline Hamine / Foto: André Menezes / Consultoria: Leninha Ruiz, formadora de professores)


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Por que alfabetizar com nome próprio?1

Por que alfabetizar com nome próprio?

A importância de trabalhar com o nome para dar início às reflexões sobre o sistema de escrita na Educação Infantil


Maria. João. Antônio. Cecília. Fernanda. Imagine se não tivéssemos um nome. No meio de milhões de outras pessoas, como seríamos diferenciados? A importância dessa palavra levou muitos linguistas e antropólogos a acreditar que a escrita foi fonetizada por causa dos nomes próprios, uma vez que os pictogramas não davam conta de codificá-los e registrar a diversidade de indivíduos. Atualmente, é difícil conceber uma sociedade que não utiliza o nome próprio para registrar a diferença – e, por conseguinte, a identidade – de cada membro.
Diante disso, como pensar, então, numa forma mais significativa para dar início à alfabetização escolar?
Foram as descobertas sobre a origem e o desenvolvimento da escrita, conhecidos como psicogênese (leia mais sobre a Psicogênese da Língua Escrita, de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, abaixo), que evidenciaram os processos de aprendizado das crianças e questionaram os métodos tradicionais de alfabetização, baseados na cópia de famílias silábicas. Com base nos estudos da pesquisadora argentina, a criança se tornou protagonista da própria aprendizagem. Desafiada pelas atividades e pelas intervenções do professor, a criança investiga, testa ideias, repensa, corrige. Aos poucos, se apropria do sistema de escrita.
Na etapa inicial de alfabetização, o papel do professor é ampliar, de maneira significativa, a inserção das crianças no universo da escrita, com o qual elas já têm contato por meio de, por exemplo, cartazes que veem na rua, da televisão e das listas de compras que seus pais fazem. “Não podemos dizer que se inicia o trabalho com nomes na Educação Infantil, mas que se dá continuidade a esse processo de alfabetização, que já estava acontecendo no ambiente familiar, de forma mais intencional e sistemática”, explica Andréa Luize, coordenadora do Núcleo de Práticas de Linguagem da Escola da Vila, em São Paulo. E nada melhor que uma palavra estável – não importa onde a criança veja seu nome, ele sempre estará escrito do mesmo jeito – para começar esse trabalho.
As crianças, aliás, intuem a importância do nome mesmo sem saber escrever. A psicolinguista Ana Teberosky, no livro Psicopedagogia da Linguagem Escrita, destaca a precoce tendência infantil a marcar suas produções, ainda que em forma de garatuja. Quando chegam à escola, essas crianças passam a dividir o espaço com muitos outros pequenos. Por isso, percebem que o nome delas adquire muito sentido quando identificam seus objetos pessoais, como mochilas e lancheiras. “Socialmente, a escrita do nome ganha relevância”, diz Andréa Luize.

Do nome próprio à compreensão do sistema alfabético de escrita

Na realidade da sala de aula, como utilizar essa palavra cheia de sentido? Beatriz Gouveia, coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá e professora da pós-graduação em Alfabetização do Instituto Superior Vera Cruz, diz que o trabalho com os nomes próprios deve ter objetivos de aprendizagem diferentes, de acordo com a faixa etária dos alunos. “Nas turmas de 2 e 3 anos, por exemplo, a preocupação é fazer com que a criança reflita sobre as marcações dos pertences e sobre a sua identidade”, explica. Assim, ela se enxerga como um ser distinto dos outros que a rodeiam.
Já nas turmas de 4 e 5 anos, o nome passa a ser um contexto para a reflexão sobre o próprio sistema de escrita. À medida que vão se apropriando do sistema e percebendo suas regularidades, como quantidade e disposição das letras e combinação dos sons, os pequenos passam a utilizar esses conhecimentos adquiridos para descobrir e escrever novas palavras. “O nome próprio será um referencial importantíssimo para a leitura e escrita de outros textos e é o professor que propõe às crianças recorrer a essas fontes de informação para que resolvam um problema”, diz Diana Grunfeld, especialista em didática da alfabetização e membro da equipe de coordenação da Rede Latino-americana de Alfabetização.
Nos próximos dois blocos deste especial, você encontrará propostas de atividades e deintervenções que permitem às crianças avançarem em seus conhecimentos sobre a escrita.

As principais referências sobre o aprendizado da língua escrita

O trabalho com nome próprio na sala de aula já virou objeto de muitas pesquisas. No entanto, alguns estudos se tornaram referência para quem quer entender como se dá o processo de aquisição da língua escrita pelas crianças e qual o papel do professor nesse caminho. Abaixo, separamos três textos que podem contribuir muito para sua formação como professor alfabetizador. Clique na capa das obras para saber mais.
Assista à entrevista com Diana Grunfeld, especialista argentina em didática da alfabetização